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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Profissão: sociólogo!



Da mesma maneira que as Ciências Médicas/ Medicina e as Ciências Jurídicas/ Direito, também as Ciências Sociais/ Sociologia/ Sociologia e Política se dividem em campos de estudos especializados. Assim, o sociólogo (bacharel em Ciências Sociais/ Sociologia/ Sociologia e Política) ao se formar pode se autodenominar profissionalmente sociólogo ou antropólogo ou cientista político - dentre outras denominações, conforme a área de estudo em que tenha dado ênfase ou se especializado. É o mesmo que ocorre com o médico, que depois de formado pode se autodenominar médico, anestesista, pediatra, ginecologista, geriatra, dentre outras especializações profissionais; ou com o advogado, que ao se formar também pode se autodenominar conforme sua principal área de atuação, como o caso dos criminalistas, constitucionalistas, processualistas e outras especialidades do Direito. Todavia, essas denominações profissionais não substituem a profissão em si, de modo que todo criminalista tem de ser advogado, todo pediatra tem de ser médico e todo cientista político e antropólogo tem de ser sociólogo, como descreve a lei que regulamenta cada uma dessas profissões.

É importante destacar que, apesar de na graduação de Sociologia existirem as possibilidades de ênfase em Geografia, Economia e outras disciplinas de formações profissionais distintas, não é facultado ao sociólogo, ao se formar ou mesmo ao se especializar, denominar-se economista ou geógrafo ou qualquer outra profissão que é legalmente regulamentada e exige a formação em outro bacharelado, mesmo que haja competências legais em comum e uma grande ênfase em tal disciplina no curso.

Texto completo:

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ensino Médio é 'um modelo muito antigo e ultrapassado'.


De acordo com o sociólogo Simon Schwartzman, esta fase da educação deveria permitir ao aluno escolher as matérias que prefere estudar. É sabido que o Ensino Médio brasileiro enfrenta uma série de problemas, como evasão escolar, alunos atrasados e baixos níveis de aprendizado. Para o sociólogo, professor, pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) e coautor do livro “Uma contribuição pedagógica para a educação brasileira” (Adonis), Simon Schwartzman, a solução passa por um Ensino Médio menos universalista, que permita aos alunos escolherem as disciplinas que gostariam de estudar: “As pessoas não têm como aprender tudo. O ensino médio não dá opção de especialização e acaba virando uma enorme lista de coisas que todo o mundo tem que decorar para passar de ano.”

Quais os desafios do Ensino Médio brasileiro?
Há muito abandono. Esse é o problema mais óbvio. Há muita gente que ou não chega lá ou chega e não consegue completar e larga no meio. Há, também, falta de gente com uma qualificação intermediária no mercado de trabalho. Por que é assim? Tem a ver com a falta de alternativas de formação e com um modelo muito antigo e ultrapassado que domina o Ensino Médio.

Por que é ultrapassado?
Porque está baseado em uma concepção de conhecimento universalista. Todo o mundo tem que conhecer tudo: tem que saber ciências, literatura, história. As pessoas não têm como aprender tudo. O Ensino Médio não dá opção de especialização e acaba virando uma enorme lista de coisas que todo o mundo tem que decorar para passar de ano. Algumas pessoas conseguem, mas grande parte, não. Mesmo para os que conseguem, é uma perda de tempo, porque estão aprendendo muito pouco. Temos um problema muito sério de um formato, que é rígido, e com uma concepção de educação universalista que não funciona.

Quais seriam as mudanças mais importantes a serem feitas no Ensino Médio?
A primeira coisa que se tem que fazer é ter mais opções de formação. O aluno poderia escolher uma formação mais científica, mais aplicada, uma formação mais das ciências humanas. Essas opções devem ser dadas a partir do Ensino Médio. Durante o Ensino Básico ensina-se uma formação comum, basicamente linguagem, conceitos básicos de matemática, noções gerais de ciências, história e geografia. A partir daí, o problema é dar opções. Uma das opções que falta é ter uma formação mais aplicada, ensinar pela via da experiência prática, do trabalho. E não deveria haver uma porta única de entrada para o Ensino Superior.

E qual seria a outra forma?
Há várias maneiras, uma delas é ter uma pluralidade de certificados. Muitos países hoje em dia fazem isso. Ao terminar o Ensino Médio, o estudante pode se qualificar de acordo com o que ele estudou. Se ele fez matérias de ciências exatas ou de ciências humanas ou mais para a área de artes, ele deve adquirir uma certificação desse conhecimento. A universidade, à medida que seleciona os alunos, vê que tipo de formação o aluno teve e quais formações são mais adequadas para cada tipo de curso.

Exigir uma escolha de disciplinas no Ensino Médio não é restringir as opções muito cedo?
Não, acho que aos 15 anos de idade o aluno já está em uma boa época para fazer opções. Não opções profissionais, mas certas opções que ele acaba fazendo na prática. Ninguém aprende tudo aos 15 anos de idade: geografia, física, história, química, biologia, sociologia... O aluno pode dedicar os três anos para aprofundar uns três temas. Temas de interesse do próprio aluno. A escola também vai se especializar naquilo que ela é mais capaz de dar. Se eu quiser fazer um Ensino Médio de artes, vou para uma escola que tenha boa tradição em Ensino Médio de artes.

O senhor acredita que isso diminuiria a evasão escolar?
Acho que sim, à medida que ao aluno faz um curso em que tem mais interesse. Um outro problema, além do interesse, é que se tem uma situação de que muita gente chega ao Ensino Médio com muita deficiência, porque fizeram um Ensino Básico muito ruim, não conseguem ler direito, não aprenderam matemática direito. É ilusório achar que vai recuperar essas pessoas com pequenos cursos de reciclagem.

Há outros modelos no mundo que poderiam servir de exemplo?
O mundo todo faz isso de outra maneira. Primeiro, há uma grande divisão tradicional entre uma formação técnica e uma formação mais acadêmica. A maior parte dos estudantes do mundo inteiro não faz uma opção acadêmica, faz uma opção mais profissional.
Na Inglaterra, há o que eles chamam de A-level (Advanced Level General Certificate of Education), em que o aluno, para ir para a universidade, tem que tirar uma nota alta em três temas, à escolha dele. Conforme o desempenho nessas áreas, ele pode se candidatar à universidade.
Na França, há um exame interno de Ensino Médio, mas há uns dez tipos diferentes, o aluno escolhe qual ele quer fazer. A Alemanha também tem uma avaliação final, mas o aluno escolhe as áreas. Tudo, ao fim do Ensino Médio. Isso dá o certificado de conclusão do Ensino Médio e, ao mesmo tempo, especifica que o aluno terminou o Ensino Médio e tirou determinada nota em determinados assuntos.
Nos Estados Unidos não há cursos diferentes, mas dentro de cada escola há uma série de opções: o aluno pode optar por uma matemática mais dura ou menos dura. Se ele quiser fazer um curso de física, ele vai pegar a matemática mais difícil, se não, ele pega a mais leve e vai fazer outra coisa. Há sempre opções, no Brasil é que não tem.

É possível dizer que o Ensino Médio no Brasil é um curso de preparação para o vestibular?
Ele é um curso preparatório para o vestibular, mas poucas escolas de Ensino Médio, especialmente as públicas, conseguem na verdade preparar. O aluno aprende muito pouco no Ensino Médio. Se pudesse escolher três ou quatro matérias, ele teria tempo de estudar, de pesquisar, de escrever, de discutir com o professor, se reunir com um grupo de trabalho... Se ele precisa fazer 17 matérias, ele vai decorar um pouquinho de cada uma para prestar vestibular e esquecer no dia seguinte.

O senhor conhece alguma alternativa no Brasil?
Existem tentativas de flexibilizar mais. Há o parecer do Conselho Federal de Educação, que aparentemente criaria alternativas, mas se você lê-lo verá que é uma confusão, que nada é dito com clareza.

Confirme sua presença - 3º Encontro para a formação do Sindicato dos Sociólogos do Ceará!



A profissão de sociólogo foi reconhecida há mais de 30 anos atrás, no entanto, em todo esse tempo, os profissionais dessa área não tiveram como prioridade a sua organização enquanto categoria. 
Apesar da rica formação acadêmica, o resultado dessa desatenção para com a organização coletiva da categoria foi a consequente perda de espaço no mercado de trabalho para profissionais de outras áreas e o relativo isolamento desses à área do magistério. A partir de 1988, durante a realização do VII Congresso Nacional dos Sociólogos, na cidade de Salvador (BA), foi criada a Federação Nacional de Sociólogos (FNS), e tinha como um dos principais objetivos, a organização da categoria a nível nacional e o incentivo dos profissionais para que fundassem suas organizações estaduais.

No Ceará, mais especificamente, foram registradas diversas tentativas de organização da categoria a partir da década de 1970. Porém, podemos dizer que a maioria delas não obteve sucesso devido a grande dificuldade de mobilização dos profissionais dispersos em vários órgãos estatais (prefeituras e governo do estado), e em outras entidades que fazem parte da chamada sociedade civil organizada (outros sindicatos, movimentos sociais, ong’s, associações e etc.).
No último mês de novembro, durante o IV Encontro de Ciências Sociais do Ceará (Enciso), realizado no Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará (UECE), a organização do encontro deliberou pela formação de uma comissão que ficaria responsável pela mobilização dos profissionais da área para a fundação de um sindicato estadual. Esta comissão organizou duas reuniões de mobilização: a primeira acontecida em 13 de janeiro e a segunda em 06 de fevereiro de 2012. Esses dois momentos aconteceram na cidade de Fortaleza.

A comissão agora se prepara e convida a todos(as) os(as) profissionais do estado do Ceará para a “III Reunião Preparatória para a Fundação do Sindicato dos Sociólogos do Estado do Ceará” que acontecerá no local e horário informados no cartaz acima. Essa reunião será a última antes da Assembleia de Fundação do Sindicato e nela será apresentada, dentre outras coisas, uma proposta de Estatuto para a nossa entidade.
Solicitamos o empenho e a colaboração de todos(as) os(as) sociólogos(as), antropólogos(as) e cientistas políticos cearenses para que consigamos mobilizar o máximo de profissionais da nossa categoria.

• Curta e Compartilhe este cartaz nas redes sociais com o máximo de pessoas ligadas à área de ciências sociais.
• Distribua-o através das suas listas de e-mails e grupos de discussão.
• Imprima e cole-o em flanelógrafos dos departamentos de ciências sociais das universidades cearenses.

A hora é agora!
Cientistas Sociais de todo o Ceará, uni-vos!

Texto de Edson Alves.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

2ª reunião para a criação do Sindicato dos Sociólogos Ceará


O que pretendo com tudo isso é ressaltar a importância do trabalho coletivo para alcançarmos determinados objetivos. Não que ele precise ser orientado por um grupo e que tenha uma direção única. É na diversidade de ações e de projetos que podemos caminhar encontrando múltiplas formas de recolocar a Sociologia nos vários níveis de ensino deste país (Lejeune Mato Grosso de Carvalho).


           A ata da 2º Reunião para a criação do Sindicato dos Sociólogos do Estado do Ceará
Fortaleza, 06 de fevereiro de 2012.
A reunião, que aconteceu no Auditório Luiz de Gonzaga, no Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Ceará, iniciou às 18h50min com a apresentação de fotos da 1ª Reunião dos Sociólogos do Estado do Ceará, acontecida entre os dias 23 e 25 de novembro de 1979, na Faculdade de Direito, em Fortaleza, e nas quais puderam ser notados vários alunos da época que se tornaram professores das instituições de ensino superior do Ceará, ou profissionais em Sociologia. Em seguida o Sociólogo Edson Marques fez um breve relato sobre aquilo que havia sido discutido na I reunião de mobilização para a criação do Sindicato dos Sociólogos do Estado do Ceará. Logo após, foi apresentado o relato dos trabalhos de todas as comissões escolhidas durante esta última. O Professor Wellington Maciel (Mobilização e Comunicação) comentou sobre a importância do Sindicato e de seu respectivo registro, relacionando sugestões para a devida criação. A Professora Adelita Carleial (Documentação e Memória) conseguiu e apresentou material para compor o setor de memória do Sindicato a ser criado, material este que era da antiga Associação dos Sociólogos, e a qual, não fora oficialmente extinta. A sugestão do professor Estevão Arcanjo (Assuntos Jurídicos) foi o de usar os dados da antiga Associação dos Sociólogos e transformá-la em Sindicato, sendo necessária a convocação dos participantes da Associação para que esta possa ser efetivada. Estevão Arcanjo explicou que é importante, como procedimento para a criação do Sindicato, o registro de todos os sociólogos na Superintendência Regional do Trabalho (SRT). Segundo o mesmo, durante a sua visita à SRT, ouviu do Superitende (Superintendente), Júlio Brizzi, que não é interessante ao Sindicato se ater somente aos sociólogos bacharéis, mas também aos licenciados. Que a categoria tem liberdade para isso. Edson Marques deu alguns informes sobre a Federação Nacional dos Sociólogos, e sobre as movimentações políticas para a criação do Conselho Federal de Sociologia. Falou também da importância de buscar e estudar o Projeto de Lei nº 7.613/2010, que altera a Lei nº 6.888/1980, que criou a profissão de sociólogo no país. Segundo Edson, o referido PL foi criado e retirado da pauta do Congresso pelo deputado Sabino Castelo Branco (PTB-AM). Estevão Arcanjo apresentou a portaria de nº 186 de 10 de Abril de 2008, do Ministério do Trabalho e Emprego, que fala sobre os procedimentos administrativos para o registro sindical junto ao MTE. Foi considerado e defendido que os sociólogos do interior possam relatar como e quais questões devem ser discutidas e postas em prática, para isso será preciso criar momentos de articulação presencial junto às duas escolas dor do estado (Sobral e Cariri); Segundo o professor Joannes Silva Forte (Jurídica), a discussão e articulação em Sobral está mais voltada à criação do Conselho Federal de Sociologia. Ainda segundo o professor Joannes, é preciso um trabalho maior de mobilização juntos às universidades do interior para que se crie entusiasmo para a fundação do Sindicato. Novamente houve a sugestão de se mobilizar para reuniões no interior para que todos fossem contemplados com este movimento. O professor Pascoal, da rede Estadual, se comprometeu em catalogar professores da rede pública e mobilizá-los para participar e disponibilizando-se para participar da comissão de divulgação. O professor Emídio sugeriu delinear o que faz o sociólogo e para isso a lei seria fundamental e realça a presença de todos os professores do ensino médio no Sindicato; trazer o papel do Sindicato para se fazer presente na sociedade civil e política. O professor Vagner Mário sugere que se inicie com a reativação da Associação dos Sociólogos como primeiro passo, pois receia que o Sindicato não consiga ser um espaço de agregação da classe. O professor Estevão avalia que a universidade brasileira em geral não se preocupa em criar sindicato, mesmo após a obrigatoriedade da disciplina no ensino médio que colocaria em pauta a importância dessa entidade. Entretanto o que era relevante no momento seria tirar uma comissão para a criação do Sindicato, ou não. Levantou-se também a questão do Sindicato deve ou não se ater somente aos sociólogos formados em ciências sociais, ou seja, não reconhecendo aqueles profissionais formados em outras áreas, mas com pós-graduação em sociologia ou afins. Contudo, depois de um breve debate, entendeu-se que o que define o profissional de ciências sociais é a sua graduação (Bacharelado ou Licenciatura). Após as discussões foi aprovado por votação dos presentes, com apenas um voto de abstenção, a criação da “Comissão Pró-Sindicato dos Sociólogos do Estado do Ceará”, com a função política e legal de liderar a mobilização da categoria para a Assembleia de Fundação do Sindicato dos Sociólogos do Estado do Ceará. Discutiu-se que se mantenham as comissões escolhidas na 1ª reunião a fim de apoiar o trabalho da comissão Pró-Sindicato. Para compor a comissão Pró-Sindicato formou-se o seguinte corpo os professores: Wellington Maciel (UECE), Nágyla Drummond (UECE) e Estevão Arcanjo (UFC), que foi a comissão escolhida no IV ENCISO, Joannes Silva Forte (UEVA), que representaria os sociólogos do interior do estado, e Pascoal Naib (SEDUC), que representaria a os professores do ensino médio. Teve assim esse corpo aprovado por unanimidade. Finalizando, foi deferido que a próxima reunião se realize no sábado dia 10 de março de 2012, às 14 horas (para que os colegas que trabalham ou estudam no interior possam participar). A pauta desta será: a apresentação dos trabalhos da Comissão Pró-Sindicato, inclusive com a apresentação de uma proposta de estatuto para o Sindicato dos Sociólogos do Estado do Ceará, e os últimos encaminhamentos para a Assembleia de Fundação do Sindicato dos Sociólogos do Estado do Ceará.
Neivania Rodrigues (Relatora).

Charges e bom humor!

1ª reunião para a criação do Sindicato dos Sociólogos Ceará



A fundação do Sindicato dos Sociólogos do Estado do Ceará é de extrema importância para que possamos garantir nossos direitos e, principalmente, para que sejamos reconhecidos enquanto categoria de trabalho. Enfatizando que a docência não é e nem deve ser a única opção, pois é apenas mas uma das múltiplas atribuições do" Cientista Social" ou do Sociólogo. Portanto, esperamos a participação de todos nesse processo, e que por meio desta mobilização possamos iniciar e logo, avançar, conquistar e reconquistar espaços de atuação profissional, que infelizmente estão sendo usufruídos por outros trabalhadores (Laís Maia).


A ata da 1º Reunião para a criação do Sindicato dos Sociólogos do Estado do Ceará
1ª reunião para a criação do Sindicato dos Sociólogos do Estado do Ceará - 17/01/2012 - UFC.Iniciou-se a reunião comentando acerca da ideia que vem sendo amadurecida fortemente desde o último ENCISO. Foi discutido e concordado que seria mais viável a criação de um Sindicato do que uma Associação, tendo em vista que esta é uma demanda histórica da categoria e contemplaria uma gama maior de profissionais da Sociologia, além de possuir um forte caráter político e que beneficiaria, em tese, até os que não fossem associados. Então, demarcou-se uma comissão formada pelos professores Estevão, Nágila e Wellington.O fato é que consideramos necessária a aglomeração do maior número de pessoas o possível e que abranja o máximo de funções destes profissionais, indo além dos que estão contidos nos setores acadêmicos e de pesquisa. Portanto, é preciso buscar os sociólogos que atuam em diversas frentes, como os que estão no Poder Público, em ONG's e até mesmo no setor privado. O que se constata nesse tipo de leitura é que é preciso imprimir, de fato, uma identidade de sociólogo, algo que não se vê atualmente.Também consideramos que os procedimentos burocráticos para a criação de nosso Sindicato não são tão complexos, mas que nosso maior desafio é a mobilização da categoria, que segue dispersa. Foi feito um breve repasse histórico desta demanda que existe no Ceará desde meados da década de 1970. O fato é que mesmo com a lei que regulamenta a profissão, sempre se preocupou apenas com a academia.Acreditamos que a sindicalização serviria para atrair mais profissionais, além de organizar melhor a categoria, trazer lutas pelo reconhecimento profissional, pela melhoria dos currículos, pela defesa e o fortalecimento da Sociologia no Ensino Médio dentre outros fatores. Portanto, constatamos que sempre militamos em diversas frentes, menos na de nossa própria categoria. Agora é a vez de lutarmos por um Sindicato forte, que traga elementos importantes como a unicidade e a estadualização.A questão da licenciatura também entrou em pauta. Não se sabe ainda (ficou-se de averiguar) se os profissionais apenas licenciados poderiam participar legalmente do Sindicato. Todavia, esses meandros jurídicos podem até ser impeditivos para o registro legal dos professores de Sociologia, mas certamente não impedirão que lutemos para que a categoria atue como uma força só, englobando bacharéis e licenciados.O que posso concluir desta reunião é que o momento mais propício para a criação deste Sindicato é o que vivemos agora. Nota-se fortemente as mudanças na sociedade que estão permitindo um certo reconhecimento da profissão, até como um movimento de defesa de mercado profissional. Logo, é preciso convocar a categoria como um todo (englobando inclusive o máximo de colegas do interior) para mobilizar a fomentação de nosso Sindicato.Finalizando esta reunião foram definidos os seguintes encaminhamentos:1) A criação de cinco comissões (a princípio e aberta para interessados): Documentação e Memória (Adelita, Auxiliadora, Neuma, Laís e Marcos Paulo), Mobilização e Comunicação (Pedro, Wellington, Nágila, Edson e Róbson), Organização e Finanças (Márcio Renato e Nágila) e Jurídica (Joanns e Estevão). As comissão supracitadas já devem iniciar seus trabalhar a fim de garantir a execução da proposta do encaminhamento seguinte.2) No dia 06 de fevereiro de 2012 às 18h30 no Auditório Luiz de Gonzaga do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará ocorrerá uma reunião ampla da categoria discutindo pontos importantes para a criação do Sindicato, como a reconstrução histórica dessa luta, os repasses das comissões formadas neste momento e a constituição do Sindicato, dentre outros pontos.É preciso que a partir de agora todos nós começarmos a mobilizar a categoria para que no dia 06 consigamos um auditório lotado. É necessário expandir os horizontes vislumbrados nessa primeira reunião para o maior número de frentes e locais possíveis. A partir do potencial criativo e da disposição de todos nós será possível garantir que o Sindicato finalmente seja constituído.Abraços a todos e a todas,

Márcio Renato Teixeira Benevides (Sociólogo).

Projeto de Lei - ensino de sociologia somente para os licenciados em ciências sociais.


O projeto de lei em exame, de autoria do Deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), pretende alterar a lei que dispõe sobre o exercício da profissão de sociólogo (Lei nº 6.888/80), para garantir que o ensino de Sociologia seja apenas ministrado por profissionais habilitados, nos termos da legislação em vigor. Para tanto, prevê que somente poderão ministrar aulas de Sociologia os licenciados em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, com licenciatura plena obtida em estabelecimento de ensino superior, oficial e reconhecido. Assim, fica garantida a competência para o exercício do magistério - ensino de Sociologia - aos profissionais acima referidos.
Para ler o projeto de lei na íntegra, acesse:
http://movimentocfsja.blogspot.com/2012/02/pl-14462011-que-transforma-o-licenciado.html

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Seleção para professor Temporário de Sociologia - Ensino Médio - SEDUC


Seleção Pública para composição de banco de recursos humanos de professores para atender necessidades temporárias das escolas da rede pública estadual (Ceará) de ensino.
SOCIOLOGIA REQUISITO: diploma de conclusão de curso de nível superior de licenciatura plena em Ciências Sociais ou de licenciatura em Estudos Sociais ou de licenciatura plena em Curso de Formação de Professores (Pedagogia, em regime regular ou especial, com habilitação em Sociologia), devidamente registrado e fornecido por instituição de ensino superior, reconhecida pelo Ministério da Educação.

http://www.ccv.ufc.br/newpage/conc/EDITAL_SEDUC2012.pdf
http://www.ccv.ufc.br/newpage/conc/EDITAL_SEDUC2012.pdf