MANAUS - O Sindicato dos Sociólogos do Estado do Amazonas (Sindsocio) decidiu entrar com novo pedido de suspensão do concurso da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) nesta quarta-feira (12). Desta vez, a representação será formalizada no Ministério Público Federal (MPF/AM). A categoria pede a revisão do edital do certame, que ofereceria poucas vagas para as disciplinas Sociologia e Filosofia.
A decisão foi tomada durante assembléia nesta terça-feira (11), que reuniu cerca de 20 profissionais. De acordo com o presidente do Sindsocio, Davyd Spencer, além da entrada no MPF, a categoria discutiu ainda um calendário de ações para dar visibilidade à reivindicação, como visita à Assembleia Legislativa do Amazonas e reunião com o Conselho Estadual de Educação.
Para os sociólogos, o edital do concurso não cumpre determinações da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e da Constituição Federal. Spencer afirmou que as vagas oferecidas no concurso – 14 para filósofos e seis para sociólogos - não suprem a demanda de toda a rede pública estadual de ensino. “Isso é um desrespeito com a sociedade. Há dois anos e meio a Seduc contraria a lei que torna obrigatória a inclusão da sociologia e filosofia no ensino médio”, criticou.
A reivindicação do Sindsocio é pela elaboração de um cronograma de contratações e inclusão passo a passo. Como não seria possível a seleção de todos os profissionais de uma só vez, o presidente da categoria propõe a estipulação de 40 a 50 vagas para cada disciplina. Segundo ele, além dos sociólogos e filósofos, mais de cem professores licenciados em sociologia e outros bacharéis, que também podem dar aula, apoiam o pedido de anulação do concurso.
Decisão
De acordo com a assessoria de comunicação da Seduc, o Governo aguarda o resultado da notificação do Ministério Público do Estado para adotar as providências de não cancelamento do edital. A assessoria negou a acusação de descumprimento da lei e informou que o concurso não está sob ameaça. (IP)
A decisão foi tomada durante assembléia nesta terça-feira (11), que reuniu cerca de 20 profissionais. De acordo com o presidente do Sindsocio, Davyd Spencer, além da entrada no MPF, a categoria discutiu ainda um calendário de ações para dar visibilidade à reivindicação, como visita à Assembleia Legislativa do Amazonas e reunião com o Conselho Estadual de Educação.
Para os sociólogos, o edital do concurso não cumpre determinações da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e da Constituição Federal. Spencer afirmou que as vagas oferecidas no concurso – 14 para filósofos e seis para sociólogos - não suprem a demanda de toda a rede pública estadual de ensino. “Isso é um desrespeito com a sociedade. Há dois anos e meio a Seduc contraria a lei que torna obrigatória a inclusão da sociologia e filosofia no ensino médio”, criticou.
A reivindicação do Sindsocio é pela elaboração de um cronograma de contratações e inclusão passo a passo. Como não seria possível a seleção de todos os profissionais de uma só vez, o presidente da categoria propõe a estipulação de 40 a 50 vagas para cada disciplina. Segundo ele, além dos sociólogos e filósofos, mais de cem professores licenciados em sociologia e outros bacharéis, que também podem dar aula, apoiam o pedido de anulação do concurso.
Decisão
De acordo com a assessoria de comunicação da Seduc, o Governo aguarda o resultado da notificação do Ministério Público do Estado para adotar as providências de não cancelamento do edital. A assessoria negou a acusação de descumprimento da lei e informou que o concurso não está sob ameaça. (IP)
Essa notícia mostra como nós, sociólogos do Ceará precisamos urgentemente rever
ResponderExcluirnossa postura de classe. Sociologicamente sabemos que é indispensável a
organização e representatividade para conseguirmos reais conquistas! Os
sociólogos de Manaus conseguiram o que faltou no recente concurso realizado aqui
no Ceará: apoiar seus profissionais no momento certo!
Quando a teoria vai virar prática, sociólogos cearenses?
Abraços!