Um dos maiores problemas que enfrentamos é a falta de investimento necessária para uma educação de ótima qualidade e um reconhecimento mais do que necessário da importância do professor para toda a sociedade.
Outra questão que vivenciamos é que os professores dentro da nossa sociedade mercantilista sofreram um desprestígio que acarreta uma total quebra de nossa identidade e autoridade (diferente de autoritarismo) com o público em geral e com os próprios alunos dentro da sala de aula.
Essas são questões reais e sérias que afetam tanto nosso bolso, quanto nossa estima e equilíbrio. O que resulta desse acúmulo de contrariações é visto em várias escolas: professores esgotados, sem uma perspectiva, desanimados, as vezes se indispondo até mesmo com colegas de trabalho, sem ver uma real utilidade no seu ensino ou mesmo sem ver um interesse dos alunos.
Com certeza sabemos disso tudo não é verdade? E agora? Será que por vezes também não nos afogamos numa maré de quanto pior melhor? Se nosso salário fosse o justo (e saliento que devemos lutar por ele) será que não viveríamos também numa ilha de poucos felizardos diante da pobreza que atinge milhões aqui no Brasil?
O que quero dizer é que devemos nos dar conta que somos parte de um todo que também sofre com vários tipos de injustiças e que para reverter isso é necessário uma conscientização e ação conjunta. Precisamos urgentemente não só nos afogarmos nas queixas (justas por sinal), mas nadarmos ou construirmos algo juntos para uma melhora efetiva.
Acho que se ficarmos só ouvindo relatos de que nada presta, a tendência é desistirmos antes de tentarmos algo. Os protestos são legítimos, mas precisam vir acompanhados de sugestões ou de pelo menos revigoramento. É difícil lutar sem ouvir vez ou outra algo que nos motive.
Só um pensamento que repasso...somente isso!
Só um pensamento que repasso...somente isso!
Texto de Pascoal Júnior.
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